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PEPS e UEPS: confira essas estratégias de gestão de estoque mínimo

Atualizado: 20 de mar. de 2023




Você conhece os números do seu estoque? Como anda o seu estoque mínimo? O erro de muitos gestores é empregar desnecessariamente capital em produtos que não têm tanta demanda, baixa rotatividade ou ainda em mercadorias que já estão na quantidade adequada.


O resultado é um estoque mal administrado que gera custos desnecessários, reduzindo a margem de lucro e afetando os cálculos de operação da empresa, como os pontos de equilíbrio. Pensando nisso, vamos apresentar alguns métodos de gestão de estoque mínimo — PEPS e UEPS. Acompanhe!


Por que é importante conhecer o estoque mínimo?


Já dizia o grande mestre da Administração moderna, Peter Drucker, “se você não pode medir, não pode gerenciar”. Assim, ao saber a quantidade mínima de produtos necessária em estoque, comumente conhecido como estoque mínimo, o gestor passa a planejar suas compras de acordo com as suas vendas nos períodos certos.


O estoque mínimo é um importante parâmetro na gestão de estoque, especialmente no processo de tomada de decisão com relação à compra adequada de mercadorias.

Assim, caso haja demanda superior à habitual em um determinado mês, é possível utilizar os produtos do estoque mínimo para suprir as necessidades enquanto o tempo de reposição se completa, como uma forma de evitar perder vendas e impedir o ponto de ruptura (estoque sem mercadorias).


É preciso controlar tanto o que entra como o que sai do estoque regularmente, preferencialmente sem ter que realizar a contagem do estoque de forma física, por meio da realização de inventário. Daí que surge a importância da automação dos processos com o uso de um sistema de gestão.


A gestão de estoque mínimo é uma importante ferramenta para evitar a falta de determinados produtos ou ainda abarrotar o estoque com produtos sem demanda.


PEPS e UEPS: o que são?


PEPS e UEPS são dois métodos de controle de estoque que permitem avaliar os custos dos produtos vendidos e o inventário final. Vejamos algumas importantes particularidades de cada uma das opções:


PEPS: primeiro a entrar, primeiro a sair


Também conhecido como FIFO (First-In First-Out), o PEPS é um método de controle de estoque com ampla aplicação nas empresas, uma vez que leva em consideração que “o estoque mais antigo (primeiro a entrar) será vendido primeiro (primeiro a sair), por isso o significado da sigla PEPS: primeiro a entrar, primeiro a sair.


Geralmente, empresas que trabalham com um estoque perecível utilizam a metodologia PEPS. No entanto, é perfeitamente possível aplicar essa metodologia em produtos não perecíveis, e se beneficiar do recurso para girar  o mais antigo sem comprometer por exemplo garantias de fábricas.


A ideia é simples: no momento que a empresa retira uma determinada quantidade de produtos do estoque, passa a ser priorizado o produto mais antigo. Ou seja, os itens comprados primeiro pela empresa são os primeiros a serem vendidos para os clientes.

Outra grande vantagem do PEPS é a gestão financeira da empresa, uma vez que é utilizado o preço de custo por unidade do estoque, em vez da média de custo de todas as unidades.


Ao trabalhar com o preço de custo por unidade, o empreendedor tem uma melhor gestão de quando e quanto dar de aumentos e descontos nas vendas mais antigas em relação às vendas mais recentes. Além disso o inventário regular contando cada item de forma individualizada e não mais por lote, dá não somente visibilidade do estoque como precisão nos dados coletado durante o processo do mesmo.


Vale destacar que o PEPS é o método contábil utilizado pela RFB para os cálculos dos tributos e contribuições. É por meio dele que o estoque é avaliado, sendo essa estimativa utilizada para a aplicação da devida tributação.


UEPS: último a entrar, primeiro a sair


Também conhecido como LIFO (Last In, First Out), no caso do UEPS o último produto a entrar no estoque é o primeiro a ser vendido. Além disso, este método apresenta uma desvantagem quando comparado ao anterior, uma vez que utiliza o custo de compra da última remessa para o cálculo do valor de venda das mercadorias — o que costuma ser mais caro.


Para empresas que trabalham com produtos perecíveis, o uso do UEPS não é recomendável, uma vez que os últimos produtos adquiridos são os primeiros a serem vendidos, pondo em risco por exemplo vencimento ou validade do item.


A grande desvantagem do UEPS é que fatores externos, como inflação e variação cambial, são repassados para o preço de custo da mercadoria. Por este motivo, a precificação pela UEPS não é aceita pela Receita Federal para fins de tributação.

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