Há 3 anos, a ENGIE Fabricom implantou uma solução de rastreamento de ativos com RFID em oito armazéns e locais de armazenamento geograficamente espalhados por toda a Bélgica, incluindo um armazém central em Antuérpia.
Desde então, a solução já trouxe uma série de benefícios, incluindo a melhoria da precisão dos dados, de processos (como retirada e devolução) e da gestão de inventário. Há uma maior transparência para a gestão de armazém, bem como uma menor dependência dos registros em papel e aumento da produtividade entre os trabalhadores das unidades.
A empresa concluiu a implantação de equipamentos de RFID em seus diversos locais em 2013. Toda a implantação, incluindo a seleção de produtos, instalação e testes, levou cerca de um ano e meio para ser concluída.
Antes da Tecnologia RFID, ainda no processo manual, cada item era gravado com um número de identificação após o recebimento no armazém. Quando um canteiro de obras fazia um pedido de uma ferramenta ou consumível particular, um trabalhador do armazém escolhia esse item e anotava o número em um formulário de solicitação de papel. O trabalhador, em seguida, voltava para a sua mesa e manualmente inseria as informações para processamento no sistema da empresa. Então, o item era liberado para ser utilizado.
Agora, cada item tem gravado um número de identificação, com uma etiqueta RFID aplicada. Quando uma obra faz um pedido digitalmente no sistema SAP, um trabalhador do armazém entra o número de ordem no leitor RFID portátil, que exibe uma lista de seleção artigos com locais de armazenagem e as quantidades solicitadas.
Em média, Danny Janssens, gerente de operações do departamento de serviços de suporte da ENGIE Fabricom e responsável pela gestão e distribuição dos itens, observa que os trabalhadores do armazém estavam gastando de 15 a 25 por cento dos seus dias de trabalho introduzindo dados no sistema SAP. Esse tempo é agora usado para aumentar o número de pedidos que podem ser processados.
A companhia investiu cerca de US$ 890.000 na implantação da tecnologia e aproximadamente US$ 90.000 por ano em custos recorrentes. Isto inclui a compra das etiquetas, assim como o custo para fixá-las. A empresa obteve um retorno sobre o investimento (ROI) inicial em um ano e meio, diz Janssens.
Leia o estudo de caso completo aqui: http://brasil.rfidjournal.com/estudos-de-caso/vision?14798
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