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Autor convidado

RFID e Blockchain na Prática

Atualizado: 28 de mar. de 2023




O Laboratório de identificação RFID da Universidade de Auburn concluiu uma prova de conceito muito interessante, na qual diz provar que o blockchain pode realmente trazer visibilidade dos dados baseados em RFID em toda a cadeia de suprimentos.


A iniciativa de nome Chain Integration Project (CHIP), ocorreu durante todo o ano de 2019, rastreando mercadorias por cinco empresas participantes, sendo três marcas e dois varejistas. O resultado foi que a rede blockchain permitiu que essas empresas compartilhassem automaticamente dados sobre o fluxo de mercadorias através da cadeia de suprimentos compartilhada. Com base nos dados da pesquisa foi possível perceber que com o uso da tecnologia RFID pode acabar com as reclamações relacionadas a falta de mercadoria na cadeia de suprimentos, assim melhorando a eficiência da entrega as empresas.


E é tão incrível ver em como as empresas estão realmente engajadas em melhorar suas performances e posicionamento no mercado, vendo principalmente o seu público que a gente nem imagina as empresas que realmente abraçam a causa. E para vocês terem uma ideia da importância e da visibilidade – e até mesmo a publicidade que isso gera – algumas das empresas parceiras foram a Nike, a PHH Corp e a varejista Kohls, que podem não serem conhecidas especificamente no Brasil, mas certamente na Europa é. Estas empresas coletaram e compartilharam fluxos de dados no nível de item das leituras de etiquetas RFID ao longo de todo o ano de 2019, usando um suporte de software e hardware da Avery Dennison, IBM, Mojix e SML. A segunda parte do processo de três etapas que chamaram de “rastejar, andar, correr”*, no qual o gerenciamento de RFID das cadeias de suprimentos poderia melhorar a eficiência e eliminar o desperdício. A terceira etapa, a partir de agora, testará os dados da blockchain em ambientes da cadeia de suprimentos do mundo real.


Como resultado desse projeto, embora as lojas passem a conhecer a localização e o status de um produto, elas não conhecem seu histórico, e essa falta de visibilidade apresenta problemas como bens perdidos, além de reclamações relacionadas a mercadorias encomendadas.


Para resolver este pequeno problema, a Microsoft sugeriu um novo teste com o blockchain. O grupo da Universidade realizou outra pesquisa para entender as prioridades do setor de varejo, e descobriu a necessidade de melhorar a visibilidade da cadeia de suprimentos com sustentabilidade e envolvimento do consumidor com autenticação do produto. Então lançaram a iniciativa CHIP, uma prova de conceito com a PHV Corp e Kohl para fornecer a uma única cadeia de suprimentos. Todas as empresas participantes localizando mercadorias através dos canais tradicionais de atacado. A Nike, no entanto, forneceu o terceiro canal em toda sua cadeia de suprimento em circuito fechado.


Em suma, os resultados que o laboratório descreve e são demonstrados em seu white paper, evidenciam que a rede blockchain forneceu de forma automatizada dados de itens etiquetados com RFID em toda a cadeia de suprimentos. E o próximo passo é conduzir pilotos com outros participantes com realidades mais complexas, e outros voluntários, ampliando assim a compreensão desta solução e ajustá-la para melhor resultados.



Não sei vocês leitores, mas cada vez que me aprofundo nesse mundo do RFID, descubro mais e mais coisas novas, sigo querendo aprender mais, pois estamos em um mundo onde cada vez mais nos inspira a isso, e é exatamente por que o contato humano por vezes nos faça falta. Temos que valorizá-lo cada minuto, não permitindo desperdiçar!


Por isso hoje é essencial termos o controle do que gerimos e atribuir atividades repetitivas e entediantes às tecnologias.



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